A Rússia já estava no lucro. Chegou às oitavas de final, depois de um ótimo começo na Copa do Mundo, e só não queria perder feio para a poderosa Espanha, que era ampla favorita. Afinal, estamos falando de um time que não perdia (teoricamente ainda não perdeu) uma partida desde a Euro de 2016.
Meses atrás essa mesma Espanha venceu a Alemanha de forma convincente e meteu seis na Argentina. Mas, com a decisão de demitir o Lopetegui dois dias antes da estreia, as coisas desandaram um pouco. No entanto que sofreu para vencer o Irã e empatar com Marrocos.
A Rússia não tinha nada a ver com isso. Segurou o jogo de melhor forma possível, aproveitou um erro infantil do Pique para converter o pênalti do empate, e levou a decisão para os pênaltis.
O veterano goleiro Akinfev defendeu duas cobranças (de Koke e Iago Aspas), os seus batedores converteram todos, e a Rússia está nas quartas de final da Copa do Mundo 2018, onde enfrentará o vencedor de Croácia e Dinamarca.
O fato é que, apesar da posse de bola absurda, a Espanha não soube traduzir isso em chances claras de gol. Fica um sentimento de tristeza de ver o lendário Andres Iniesta se despedir das Copas dessa forma, mas a Espanha não fez por merecer a classificação e, assim como em 2002, perde uma decisão de mata-mata nos pênaltis para os anfitriões (em 2002 caiu para a Coréia do Sul).
Até a próxima …