Neymar é, disparado, o jogador brasileiro com mais talento. O único problema é que até agora, na maioria das vezes em que a Seleção precisou do melhor Neymar, ele não apareceu.
Quando a pressão é gigante, como será contra a Sérvia, costumamos a ver um Neymar nervoso, facilmente irritado, mais fominha e individualista, e (no final das contas) menos efetivo.
No jogo decisivo da Argentina contra a Nigéria, o Messi mostrou o que é esperado do grande craque do time. Liderança. Jogar para o time. Ser decisivo.
O camisa 10 da Seleção precisa esquecer dessa necessidade de sempre aparecer mais do que os outros, manter a calma e focar no futebol, que isso ele sabe fazer. Afinal, não podemos esquecer que esse é um verdadeiro mata-mata para o Brasil – perdeu, está fora. E a Sérvia está longe de ser um time fraco.
Se ninguém sentou para ter uma conversa séria com o Neymar essa semana (alguém da Seleção, e não dos seus “parças”), duvido que veremos alguém diferente daquele jogador individualista, nervoso e xingando pessoas, que segura a bola demais e só fica buscando faltas (para depois reclamar das faltas recebidas).
Se isso acontecer, o risco do Brasil cair na fase de grupos pela primeira vez desde 1966 só aumentará.
Veremos logo mais.
Até a próxima …